Começando 2017

Fazendo um balanço de 2016 vi que foi o ano que mais comprei livros. Aproveitei as inúmeras promoções de desova dos livros da Cosac, me propus a comprar pelo menos um livro por mês (que na verdade foi um pouco mais que isso) e assinei o clube do livro TAG. Apesar do fato, li menos em 2016 do que em anos anteriores, uma vez que estava focada em outros projetos e acabei não lendo como poderia.

Pra esse novo ano ser diferente, e eu poder me envolver mais com a leitura 20170102_160328(que também evolui minha escrita), eu resolvi, pela primeira vez, fazer uma lista de livros que quero ler em 2017. A lista não é fixa e nem está em ordem, mas anotei o que faço questão de ler esse ano. E a cada livro, uma nova pequena resenha aqui.

Depois que terminei de anotar, percebi que o número de latinos é grande. Não foi proposital, o que acontece é que depois de participar dos cursos de escrita ouvi muito sobre e fui atrás da literatura latina e percebi quanto tempo perdi sem lê-los. Eu era muito focada em livros norte-americanos e europeus e aprender mais sobre a literatura vizinha foi renovador. Quero ler mais alguns desses escritores. Virei o ano já lendo O amor nos tempos da cólera e um livro de guia das peças de Shakespeare feito pela Bárbara Heliodora.

Sobre o blog, espero voltar com os temas que tinha ativos, como o poema de sábado e alguns exercícios de escrita. Voltar a escrever faz parte da nova agenda também. Em 2016 consegui escrever um conto, e que por perder o prazo não inscrevi no off-flip, mas está lá pronto pra novos concursos, que pretendo voltar a participar.

Como ainda tem muita coisa pra se resolver esse ano, e espero a partir de março poder ter boas notícias, ainda não sei como será meu ano na escrita. Que eu quero voltar a escrever é fato, mas ainda não tenho um caminho tão bem traçado para o ano. Voltar a ler e a fazer exercícios de escrita é uma evolução. Escrever nesse blog também. Se tudo der mais certo do que pretendo, a literatura vai ser mais forte no meu ano do que imagino.

2016, o ano em que aprendi a ter foco.

Agora em fins de Dezembro desse ano esquisito que foi 2016, notei que foi meu ano menos produtivo. Em sentido daquilo que me proponho a fazer todos os anos e daquilo que gosto de viver. Foi um ano que, penalizando todos os porém, menos me dediquei ao que me agrada: li pouco, quase não escrevi, abdiquei dos fins de semana, quase não publiquei nos periódicos que me competem, praticamente abandonei o blog, não participei de concursos.

Mas o peso dessa aceitação não me dói pra carregar. Fiz tudo isso por um objetivo antigo. Foram 2 anos de luta em vão, que só me trouxeram experiências e uma dor de desilusão. Quando o 16 apitou no relógio resolvi que faria diferente pra chegar nesse tão aguardado sonho, o que me fez deixar quase tudo de lado. Não foi improdutivo no sentido de que esse ano aprendi que quem quer faz, arruma tempo e para ter tudo isso em prática, esse foi o ano que aprendi a ter foco. Pode parecer papo pra livro de autoajuda, mas não é, é real. Se tem algo que esse dois mil e dezesseis me ensinou, foi foco.

2016, o ano em que perdemos nossos talentos.

Todo ano é preenchido por perdas, mas esse 2016 tem parecido pior. Aos olhos de quem já teve um ano difícil, cada perda é ainda mais forte, seja ela morte ou não.

Em 2016 perdemos vários talentos. Música, literatura, teatro, televisão, esporte… mas esse movimento tem acontecido desde sempre, e de 2014 pra cá, todos os grandes nomes ainda vivos estão indo em uma velocidade que não será fácil repor. Nós, a nova geração, temos a obrigação de produzir coisas que cheguem ao menos aos pés de toda essa maravilha já produzida, difícil missão.

Foi em 2016 que também deixei meus projetos literários bastante de lado. Em uma analogia boba e clichê, digo que em 2016 tentei morrer um pouco pra tentar renascer melhor. Se será, aí serão outros quinhentos.

Pra mim foi um ano pesado, mas aprendi nele a ter determinação, foco e paciência. Essencial pra meu renascer literato, e como pessoa. Li pouco, escrevi menos, me decepcionei mais. Estou levando tudo isso como parte do meu aprendizado.

Não fiz metas para 2017, como não faço em nenhum outro ano. As metas vêm aos poucos e as buscas pelo que quero nesse próximo ano já aconteceram (na verdade estão acontecendo desde Janeiro de 2016, quem disse que realizar desejos é fácil?). Então, que venha um novo ano pra eu poder trazer à tona mais de mim. Pro universo, eu só peço que 2017 venha repleto de talentos novos.